quarta-feira, 29 de julho de 2009

Escrita.

Quando comecei a crescer, vislumbrei muitas coisas em mim mesmo que outrora não conseguia ver.Percebi que gosto da música, de suas vibrações e de seus significados. Da aura de cultura que esta carrega em si.Percebi que gosto de Flertes, jogadas românticas,frases de efeito, amores, desamores. De tudo que essa atmosfera envolve.Percebi que gosto de esportes. Que tenho aptidão para alguns ,inaptidão para muitos.Mas que, em meu íntimo ,gosto de todos.E , por último e não menos importante, percebi que gosto de escrever.Mais que gostar, escrever para mim é tanto um hobbie como um ''Way of life.''
Depois de escrever tanto, durante tanto tempo, ainda não me considero um escritor. Não tenho consistência para prosseguir capítulos,tampouco tenho saco para escrever uma mesma história durante meses. Minha mente é um tanto confusa, alternativa, inconstante e psicodélica.Não consigo simplesmente seguir um estilo, usar determinadas palavras em determinadas horas, não consigo ter o que se chama de ''Escrita Normal.''Ainda poderia ser cínico o suficiente para alegar um estilo ''pós-moderno/visionário''. Mas pra quê? Nem mesmo sei o que é isso.
O que me resta é continuar a escrever, desbravar essa imenso mundo de letras munido apenas de minha pequena lanterna de conhecimentos.E rezar para que essa minha sede nunca seja saciada.


Letras , me embalsamem em meu próprio túmulo.Não deixais que de ti eu me afaste/Porque em vida, outro amor é efêmero/Mas manuseá-las, dando-te formas mil, me atrai.
E que em teus braços eu me deixe levar, taciturno/Confuso com tantas letras coletadas/E que eu me apaixone todos os dias ,mês a mês/Que para um verso meu tempo nunca chegue tarde.
E só assim , nessa contradança não regida/Por orquestra qualquer que não seja a pena do meu tinteiro/Que se consumam ,letras mil, papel-dinheiro/Que eu me consuma , em meus discursos infernais!

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